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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ROSELI BARBOSA É PRESA EM SÃO PAULO


Ex-primeira-dama Roseli Barbosa é presa pelo Gaeco em São Paulo
 
Data de publicação: 20/08/2015 17:08
Autor: Redação da Folha com Site- Foto: Secom-MT
Fonte: Folha do Estado
Foi detida nesta quinta-feira, 20, em São Paulo, a esposa do ex-governador Silval Barbosa, a ex-primeira-dama Roseli Barbosa. Ela foi presa pelo Gaeco  por supostamente estar envolvidas em um esquema de desvio de dinheiro público na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, Setas, durante o período em que comandou a pasta.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado em Cuiabá. E junto com Roseli Barbosa,foram expedidas as prisões de Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi e o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa Araújo.
 
O Ministério Público de Mato Grosso já havia denunciada a ex-primeira-dama em março do ano passado. Ela e mais 31 pessoas estariam ligadas a um suposto esquema, que teria desviado R$ 8 milhões por meio de contratos fraudulentos. Com a possibilidade deste valor chegar a R$ 20 milhões, através de ‘contratos de fachada’. Neste período da denúncia, a investigação resultou na ‘Operação Arqueiro’, para se levantar um desvio ocorrido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli, na época comandando a Setas.
 
O esquema investigado pelo Gaeco envolvia a contratação da empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, por meio da utilização de ‘laranjas’.  

As investigações foram iniciadas após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pela na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social.

Com a investigação viraram réus na ação do MPE, a advogada Heliza Rocha Gomes Duarte; o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cézar Corrêa Araújo; e o empresário Lídio Moreira dos Santos.

A prisão de Roseli Barbosa teve como base a o conteúdo da delação premiada feita pelo empresário Paulo Lemes, dono de três institutos que prestavam serviços na Setas. Acusado de chefiar o grupo criminoso e optou pela delação para obter, claro, benefícios da Justiça.

Os crimes que poderão ser imputados à ex-primeira dama e ao grupo ligado ao esquema podem ser desde a constituição de organização criminosa, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro até o uso de documento falso, na época fartamente publicado por jornais e sites cuiabanos.
 
Com a prisão de Roseli Barbosa, na 'Operação Ouro de Tolo', uma continuação da 'Arqueiro', o MPE que já havia pedido a devolução dos valores subtraídos, pode agora nesta nova operação do Gaeco ainda pedir a condenação dos envolvidos por dano moral coletivo, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos. A Operação Arqueiro estava sendo investigada em segredo de justiça até culminar nesta nova operação "Ouro de Tolo".

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