Terça, 04 de agosto de 2015, 09h41
POMMOT
Preso, licenciado e com salário até 2016
Mesmo preso no Centro de Custódia de Cuiabá, o ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa, Luiz Bastos Pommot, foi contemplado com licença-prêmio de 9 meses, desde essa segunda-feira (3).
Pedido de licença foi feito no dia 20 de julho, após a prisão que ocorreu no início do mesmo mês. Segundo a Mesa Diretora da Casa, que assinou a portaria, o servidor faz jus ao direito.
Com o benefício, Pommot tem assegurado salários, via Poder Legislativo, até o dia 24 de abril de 2016. A licença de 9 meses é resultado de quinquênios que o servidor vem acumulando desde 1999.
Quinta, 30 de julho de 2015, 09h52
EDER, O X9
Ex-secretário 'dedurou' incentivos para JBS
Reprodução Trecho dos argumentos da defesa de Eder |
A ação civil pública que resultou no bloqueio de R$ 73,5 milhões da JBS/Friboi, do diretor da empresa, do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e outros 3 ex-secretários de Estado teve um “dedinho” de Eder Moraes (PHS) no meio.
A própria defesa do ex-homem de confiança de Silval e Blairo Maggi (PR) que comandou importantes pastas na gestão da dupla, revelou em documento do dia 7 de agosto de 2014 que foi graças às informações de Moraes que o Ministério Público Estadual (MPE) pôde reunir documentos para ingressar com a ação civil pública contra a “farra dos incentivos fiscais” na gestão do peemedebista.
As revelações foram feitas por advogados de Eder no contexto da Operação Ararath para provar ao juiz Jeferson Schneider que não eram verdadeiras as acusações de Polícia Federal de que ele tentava atrapalhar as investigações.
Ao relatar o caso da JBS, a defesa quis mostrar que Eder estaria dizendo a verdade e merecia que sua situação fosse reanalisada. "Por tais comparações fica fácil deduzir que o acusado sempre teve a intenção de colaborar com as investigações e não desfocá-Ias, como ardilosamente afirmou a PF", consta em trecho dos argumentos de defesa de Moraes.
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