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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

PERDAS SALARIAIS: GOVERNO GANHA PRAZO NA DISCUSSÃO

Governador decide que 13º Salário continua sendo pago no mês de aniversário do servidor e os salários normais continuam a serem pagos no último dia útil do mês trabalhado

Reportagem local
Com Assessoria


Dinheiro necessário para pagar salários de servidores públicos
Numa clara demonstração de que a decisão pessoal do governador Pedro Taques (PSDB) em assumir o ônus em não alterar o calendário de pagamentos dos salários e do 13º salário no mês de aniversário dos servidores públicos, mesmo diante da crise econômica nacional, surtiu resultados mais do que positivos, foi a oficialização do Fórum Sindical em deixar para março as discussões a respeito do Reajuste Geral Anual (RGA) que é a aplicação da inflação aos salários.
"Achamos por bem deixar essa discussão para março até pelo fato de que a reposição inflacionária tem sua data base marcada para maio próximo", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica e Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (SINTERP-MT), Gilmar Brunetto, o Gauchinho).

Ele apontou que foi positivo para o Fórum Sindical e para os próprios servidores o voto de confiança assumido pelo governador Pedro Taques que mesmo diante de dificuldades de caixa para fazer frente ao pagamento dos salário, preferiu cortar outras despesas e manter o pagamento dos salários no último dia útil do mês trabalhado e o 13º salário junto com o pagamento do salário do mês em que o servidor faz aniversário.
"O debate franco e aberto por parte do próprio governador Pedro Taques que em momento algum  deixou de sentar à mesa e discutir com os representantes dos servidores públicos permite que exista uma relação transparente entre Governo e Servidores o que facilita a busca dos entendimentos, pois o governo quer apenas e tão somente pagar os salários e não permitir que hajam atrasos ou mesmo parcelamentos que se tornam comuns na grande maioria dos estados do Brasil", lembrou o secretario de fazenda, Paulo Ricardo Brustolin.

A decisão foi importante dentro da área técnica do governo do Estado, pois até abril, se completa o primeiro quadrimestre dde 2016, sendo que em março serão retomadas as discussões para implantação do INPC quem em 2015 ficou em 11.27%.

A Folha de Pagamento do Governo do Estado, estimada em R$ 610 milhões, fora os demais poderes constituídos, com uma correção da ordem de 11.27% será acrescida em R$ 68.747 milhões/mês totalizando R$ 678.747 milhões o que em 13 folhas salariais do ano representam R$ 8.823,7 bilhões. Neste valor falta acrescentar os repasses dos poderes constituídos e o crescimento vegetativo (automático) da folha de pagamento e seus encargos, o que eleva o montante total para mais de R$ 10 bilhões neste ano.


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