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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A DOM BOSCO E A TORCIDA DO LEÃO DA COLINA ILUMINADA PERDEM UM DOS SEUS MAIS APAIXONADOS TORCEDOR/DIRETOR

A política e o futebol Cuiabano estão mais tristes com a morte de Paulo de Campos Borges. Um dos melhores, senão o melhor diretor que já passou pela Colina Iluminada.

Reportagem Local
 Com Assessoria

Estão mais pobres o futebol e a política mato-grossense. No final da tarde de segunda-feira (08.02) foi sepultado no Cemitério da Piedade, no centro de Cuiabá, o corpo do advogado, ex-vereador e diretor do Clube Esportivo Dom Bosco,Paulo de Campos Borges.

Paulo Borges lutava desde 2014 contra um câncer de pulmão, já estava internado a alguns dias no Hospital Jardim Cuiabá e não resistiu à doença. Além das áreas jurídica e política, Paulo também era conhecido por seu amor ao C. E. Dom Bosco. Onde ocupou os cargos de Conselheiro e Diretor de Esportes do Azulão da Colina Iluminada.

Como vereador, Paulo Borges foi Primeiro Secretário e Presidente da Câmara de Cuiabá,ajudando na criação da Lei Orgânica do Município, em vigor na capital até os dias atuais.

Também ajudou nas campanhas para vereador de seu filho Paulo de Campos Borges Junior e também foi coordenador do processo eleitoral de Pedro Taques ao Senado Federal em 2010 e, para Governador em 2014.

Usiel Tavares, advogado e admirador de Paulo Borges, esteve no velório, e comentou a perda:
"A politica e o futebol estão mais tristes hoje. O Paulo era um grande dom-bosquino e um político como poucos", disse.

Foi sob o comando de Joaquim de Assis (Como Presidente) e Paulo Borges (Como Diretor de Futebol) que o Dom Bosco viveu os melhores momentos de toda sua história. De 1975 a 1985, a dupla montou times ponta, com jogadores de primeira linha, inclusive o time montado para as disputas dos Campeonatos Brasileiro de 1977 e 1978, jogava tão bem e bonito que ganhou da imprensa cuiabana a alcunha de 'Academia Alvi-Celeste'. Eram times formados por jogadores com nomes conhecidos no futebol nacional e até internacional, casos dos goleiros Cao, Wilson e Miguel, o Médio volante Roberto Dias do São Paulo, titular da Seleção Brasileira na Copa de 1966 e o centro-avante Adilson Davi, que chegou a jogar ao lado de Pelé, no Santos, por algum tempo. Abaixo alguns dos craques que atuaram na academia dom-bosquina:
Miguel (Goleiro: Portuguesa/SP e Juventus/SP), Cao (Goleiro: Botafogo/RJ e Seleção Brasileira), Wilson Quiqueto (Goleiro: Santos/SP e Seleção Brasileira) e Mão de Onça que dispensa apresentações;
Serginho (Lateral direito: Paulista/SP), Tuca (Lateral direito: Santos-SP), Aílton Silva (Zagueiro Central: Santos/SP), Ed (Zagueiro central: Guarani/SP), Valter Silva (4º Zagueiro: Botafogo/RJ), Zé Luiz Munhoz (4º Zagueiro: Ponte Preta/SP), Cezar Julião (4º Zagueiro: América-MG), Zé Maria (Lateral esquerdo: Fluminense/RJ), Laudemir (Lateral esquerdo: Ponte Preta/SP), Ferreira (Lateral esquerdo: Paulista/SP); Roberto Dias (Médio volante: São Paulo/Seleção Brasileira), Paulo Roberto (Médio volante: Flamengo/RJ), Bargas (Meia armador: Colorado/PR), Denner (Meia armador: Coritiba/PR), Fidélis (Ponta de lança: Flamengo/RJ), Rogério (Ponta de lança: Goiânia/GO); Babá (Ponta direita: Santos/SP), Gonçalves (Ponta direita: Brasília/DF), Ernâni (Ponta direita: Campo Grande/RJ), Adilson Davi (Centro-avante: Santos/SP), Coquinho (Centro-avante: S.E.I/MS), Djalma (Centro-avante: Paulista/SP) e Veiga (Ponta esquerda: Juventus/SP), Nogueira (Ponta esquerda: Vila Nova/GO).

Uma das formações que ficaram na cabeça e no coração da torcida alvi-celeste:
Mão de Onça; Tuca, Aílton Silva, Valter Silva e Zé Maria: Paulo Roberto, Bargas e Fidélis; Gonçalves, Adilson e Veiga.

Nessa época foram formados nas categorias de base do Dom Bosco: Lúcio Bala (vendido em 1974 para a Ponte Preta de Campinas-SP), Escurinho (Ponta esquerda) jogou em vários times do futebol brasileiro, inclusive o Flamengo-RJ; Beto Cuiabano (Meia atacante) Botafogo e Flamengo, ambos do Rio de Janeiro e Wendell (Ponta esquerda) que também jogou em vários times, entre os quais: Flamengo, Ceará, Fortaleza, Santa Cruz e Sport Recife.

"INFELIZMENTE ACHO QUE NUNCA MAIS TEREMOS DIRETORES COMO PAULO BORGES E JOAQUIM DE ASSIS OU TIMES COMO ESSE CITADO ACIMA. PESSOAS COMO ESSAS SÓ NASCEM UMA VEZ".






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