Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de março de 2016

GRUPO DE SILVAL É DE ALTA PERICULOSIDADE, DIZ JUIZA...GRANDE NOVIDADE, NINGUÉM SABIA DISSO!!!

JUDICIÁRIO / A GRANDE QUADRILHA

Grupo de Silval é 'dissimulado' e de 'altíssima periculosidade', diz juíza

A magistrada faz tais considerações ao acatar os pedidos de prisões, conduções coercitivas e mandados de busca e apreensão na segunda fase da Sodoma.



DA REDAÇÃO
A suposta quadrilha liderada por Silval Barbosa (PMDB), com apoio de três ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf (Casa Civil), Marcel de Cursi (Fazenda) e César Zílio (Administração), é de “altíssimo grau de periculosidade”, por elaborar trama financeira “insidiosa” e “dissimulada”.
Judiciário
TRECHO DECISÃO.jpg
Trecho de decisão judicial.
O entendimento é da juíza Selma Rosane, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, que conduz o processo da Operação Sodoma, da Delegacia Fazendária (Defaz). A Defaz desencadeou a segunda fase da operação na última sexta-feira (11). Selma Rosane faz considerações sobre a suposta quadrilha do ex-governador para sustentar os pedidos de prisão, as conduções coercitivas e mandados de busca e apreensão solicitados pela Defaz, mediante novas provas de delitos, acatados pela magistrada.
As prisões dos envolvidos para a juíza são necessárias para a “manutenção da ordem pública, porquanto resta plenamente caracterizado que tais agentes detêm altíssimo grau de periculosidade, na medida em que se utilizam de seu poder político, sua projeção social e sua posição econômica, não apenas para a prática dos delitos noticiados, mas também para fraudar provas, forjar documentos e influenciar testemunhas, inclusive assediando-as mediante oferecimento de defesa técnica, como noticiado nos autos”.
Ao autorizar novas prisões e conduções coercitivas, a juíza afirma que “a análise das provas até agora angariadas aos autos permite que se conclua que a organização agiu de forma insidiosa, dissimulada, utilizando-se de vários artifícios e estratagemas, friamente planejados para possibilitar não apenas o sucesso da ocultação dos valores ilicitamente recebidos, mas também para impedir que qualquer investigação descobrisse a farsa”.
A juíza destaca ainda que a organização criminosa não se manteve no campo da concessão de incentivos fiscais milionários em troca de propina mas também fazia negociações fundiárias, como a de um terreno milionário que é o objeto de investigação da segunda fase da Sodoma.
Outras transações, como compra e venda deste terreno, serviriam para ocultação de propinas. “Essa capacidade de ocultação de seus próprios crimes é que induz à constatação de que se trata de pessoas extremamente perigosas”, reforça Selma Rosane.
Ela também destaca que a organização tem a capacidade de influenciar e amedrontar outros envolvidos.
Sobre a ligação das propinas com dívidas de campanha a juíza desta que Zílio se apresentava como aquele que, além de ser secretário, tinha ligação com os governos de Blairo Maggi (PR) e Silval, tendo sido tesoureiros de campanha de ambos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário